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Grandes fotos ainda movimentam as redes sociais na era dos vídeos curtos

Eduarda Ferreira
Grandes fotos ainda movimentam as redes sociais na era dos vídeos curtos

A imagem de Gabriel Medina surfando em Teahupo'o durante as Olimpíadas de Paris 2024 não é apenas um registro esportivo; é uma demonstração visual da força e beleza do esporte.

Na era digital em que vivemos, os vídeos curtos se tornaram uma verdadeira febre, especialmente com o surgimento de plataformas como TikTok, Instagram/Reels e YouTube/Shorts. Essas plataformas mudaram a forma como consumimos e produzimos conteúdo, permitindo que qualquer pessoa com um smartphone crie vídeos dinâmicos e envolventes em minutos. Dados da Hootsuite (ferramenta de gerenciamento de mídia social) mostram que vídeos curtos geram uma taxa de engajamento 135% maior do que outros tipos de posts nas redes sociais. Essa mudança no comportamento dos usuários tem levado marcas e criadores a investir cada vez mais nesse formato para capturar a atenção do público.

Apesar da popularidade dos vídeos curtos e da ênfase em informações rápidas, a foto de Medina prova o impacto de uma imagem bem feita. Ela captura a determinação do atleta, a potência das ondas e a intensidade do momento de maneira direta e marcante.

A repercussão da foto nas redes sociais comprova que imagens impactantes ainda têm um grande poder. Milhares de compartilhamentos e comentários mostram que momentos visuais memoráveis continuam a ressoar com o público.

Esse exemplo revela que, mesmo na era digital acelerada, uma imagem significativa pode gerar discussões, inspirar e criar memórias duradouras. Trabalhos de fotojornalistas, como o de Jerome Brouillet, são um lembrete de que a boa fotografia pode transcender o digital e se tornar parte da nossa cultura popular.


Créditos da Imagem: Gabriel Menezes/2015